Autora: Nancy Leys Stepan
O livro trata do movimento conhecido como eugenia, palavra inventada pelo cientista britânico Francis Galton em 1883 para representar as possíveis aplicações sociais do conhecimento da hereditariedade para obter-se uma desejada "melhor reprodução". Ao se debruçar sobre o movimento eugênico latino-americano entre 1910 e 1940, a autora desfaz mitos historiográficos, como a sua irrelevância frente ao movimento eugênico internacional e sua automática identificação com a eugenia nazista. Na experiência latina, a demanda por "regeneração nacional" e "aprimoramento racial" não gerou políticas de esterilização dos ditos "inaptos e inferiores", mas buscou caminhos originais e perversos para "civilizar" a América Latina e suas populações.
ISBN: 85-89697-05-3. 1ª reimpressão: 2014 (1ª edição: 2005). | 228 páginas
Sumário:
Introdução: Ciência e Conhecimento Social.
1) A Nova Genética e os Primórdios da Eugenia.
2) A Eugenia na América Latina: Origens e Ecologia Institucional.
3) Venenos Raciais e a Política da Hereditariedade na América Latina na Década de 1920.
4) "Eugenia Matrimonial": Gênero e a Construção da Eugenia Negativa.
5) Identidades Nacionais e Transformações Raciais.
6) Visões Norte-Americana, Pan-Americana e Latina da Eugenia.
7) Conclusão: A Ciência e a Política da Interpretação.
Índice Onomástico.